A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.

Paulo Freire

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Fábulas criadas pelas cursistas do Pró-letramento - Alfabetização e Linguagem do município de Morro da Fumaça

Fábula: O macaco e a anta
         Era uma vez, em uma densa floresta, um macaco que acreditava ser o mais inteligente da selva.
         Ele vivia implicando com a anta, que era muito distraída. Sempre que ela tropeçava em uma pedra, o danado acabava-se em risadas e provocações:
         _ He, he, he... Sua anta tonta a a a a!!!
         E a pobre anta, envergonhada, tentava defender-se, mas era em vão.
         _Cala a boca, primata bobão!
         Um dia, cansada das provocações que vinha sofrendo, a anta resolveu propor um desafio ao macaco, levou-lhe então a um local diferente da floresta e disse:
         _ Vamos, primata sabidão. Suba nesta árvore, maior que a sua, e prove-me que você é o rei das macaquices!
         _ Deixa comigo, anta tonta, vou mostrar que sou o melhor! – disse o macaco.
         Quando subiu na árvore o macaco não percebeu que os galhos estavam podres e acabou caindo. A anta, que a tudo assistia soltou uma sonora risada e disse:
         _Primata molengo! Há há há!
         A partir daquele dia o macaco nunca mais ironizou a anta.
         Certamente aprendeu que, nunca mais deve-se construir a felicidade sob as dificuldades e fraquezas do próximo, sem  antes conhecer as próprias capacidades e limites.
Cursistas: Fabiana Padoin e Kátia Niero


Fábula: O sapo que queria voar
Dimi era um sapo verde, grande e vivia num lago aos pés de uma montanha muito alta.
Seu maior sonho era ir até o rio que ficava em cima da montanha. Este rio era de águas claras, azuis e quentinhas.
Ele ficava horas imaginando como faria e observando os pássaros que sobrevoavam seu lago.
Seu maior desejo naquele momento era ter asas e sair voando dali até o lago tão sonhado.
Certo dia, Dimi tomou coragem e começou a escalada da montanha íngreme e cheia de obstáculos.
Quando chegou lá em cima, muito cansado e ofegante observou o tamanho da montanha escalada, e com um sentimento de missão cumprida tomou o delicioso banho que muito sonhava.
MORAL: Os sonhos não delimitam o tamanho nem onde devemos chegar, mas sim nos impulsionam a torná-los realidade.
Cursistas: Queila Zanatta e Miriani Dagostin


Fábula: A amizade entre os sapos
         Havia dois sapos muito amigos, que viviam juntos na claridade comendo bichinhos. A diferença que um era grandão e o outro pequeno, mas também bem forte e com a mesma capacidade do maior que sempre o acompanhava.
         Os dois resolveram fazer uma aposta para ver quem comia mais bichinhos sendo que cada um juntou a mesma quantidade de bichinhos. O maior debochava do menor dizendo que não conseguiria comer todos os bichos. Mas mesmo assim ele não desistiu.
Começou a competição e os dois comeram a mesma quantidade de bichos e ficaram satisfeitos.
         A amizade continuou, o maior aprendeu que o menor pode fazer o que ele faz. Às vezes com um pouco de dificuldade, mas consegue.
MORAL: Você pode quebrar barreiras, ultrapassar e ser vencedor
Cursistas: Elaine Cristina Zanatta e Rosilene Cizeski Rocha



Fábula: A borboleta isibida
         A borboletinha era uma beleza, se achava a mais linda de todas. Gostaria de ser tratada como uma rainha entre todas as borboletas. Quanta vaidade. Não tinha amigos, pois quem tentava aproximar-se era alvo de risadas e desprezo.
         __Que está fazendo em minha presença criaturinha? Não vê que sou a mais bela borboleta do que você? Se fazendo de muito importante, nem seus familiares escaparam. Mantinha-se a distância de seus pais e irmãos, pois era muito vaidosa e não queriam eles perto dela, tratava-os com frieza.
         O sábio da floresta disse a borboletinha:__ Sim você é muito formosa, mas, porém não sabe usar essa qualidade, isso irá destruí-la.
         A borboletinha nem deu confiança as palavras do sábio. Mas uma leve quietação apertou-se em seu coração. Respeitava aquele sábio, e no fundo pensava que ele tinha toda a razão. Mas logo esqueceu as suas palavras e continuava a ser arrogante.
         Um dia, o que o sábio falara a borboleta se cumpriu. Um rapazinho estava passando pela floresta e viu aquela borboletinha voando pelo bosque achou-a magnífica e com sua rede apoderou-se dela. Como deveria estar triste aquela borboletinha toda vaidosa sendo presa e atravessada por um alfinete, fazendo parte da coleção do menino.
         MORAL: Cada um tem aquilo que merece
Cursistas: Elizangela Casagrande e Mara Fátima de Costa





3 comentários:

  1. Adriana Baesso da Silva4 de agosto de 2011 às 17:36

    Meninas... Essas foram as fábulas criadas pelas minhas cursistas...
    Beijos..
    Tutora: Adriana Baesso da Silva
    Morro da Fumaça - SC

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  2. Oi, gurias! Parabéns pelo blog! Muito lindas as fábulas. Beijao
    Xanda
    http://xandanatura.blogspot.com/

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  3. Oi meninas !!!
    Parabéens pelas fábulas são muito criativas ...Parabéens pela criatividade ...
    Beijos

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