A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.

Paulo Freire

sábado, 20 de agosto de 2011

Sugestão de Leitura

Deixo uma sugestão de Leitura:

A “Revista Acolhendo a Alfabetização nos Países de Língua Portuguesa” envolve diferentes unidades da Universidade de São Paulo (USP), diversas universidades e instituições nacionais e internacionais, todas com o objetivo de solidificar o tripé que tem orientado a publicação deste periódico: a pesquisa, o ensino e a extensão. Com publicação semestral, é um veículo de divulgação de trabalhos de pesquisa acadêmica.
A revista é fruto da parceria estabelecida entre a Faculdade de Educação da Universidade Eduardo Mondlane (Maputo – Moçambique), representada pela professsora Débora Nandja, e a Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (São Paulo – Brasil), representada pela professora Nilce da Silva no âmbito do edital Pró-África do CNPq (2004- 2010). Com o término desta parceria em 2010 a continuou a ser editada como publicação da Universidade de São Paulo.
No momento, a Revista Acolhendo, recebe apoio do CNPq, do Sistema de Bibliotecas USP e da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP. Esta sendo avaliada pelo Scielo e recebeu nota B2 na área de educação pela CAPES; B3, em letras e na modalidade interdisciplinar.

http://acoalfaplp.net/

Aproveite...

Boa Leitura!!!

Maira
Itapema/SC

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Variações Linguísticas

Caras Tutoras!!!

Segue uma sugestão:

Acrescentei nos slides do encontro 7 (Variações Linguísticas) o seguinte vídeo:

Nelson Freitas no Jô Soares
(Variações regionais)
http://www.youtube.com/watch?v=UiyM4mEDaGc

As cursistas adoraram....

Um abraço,
Maira
Itapema/SC

Sugestões de Atividades

Apresento mais algumas sugestões de atividades para as relações grafemas e fonemas.
Por professoras da Rede Municipal de Itapema.
Um abraço,
Maira
Itapema/SC







quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A cigarra e a formiga

A cigarra e a formiga
Manhã clara de verão, céu sem nuvem, azulado, velha mangueira florida, um formigueiro a seu lado. Saindo de lá do fundo, das galerias do chão, a cantiga das formigas, mais parece um cantochão.
Entretanto, bem no alto, lá da mangueira florida, uma cigarra feliz, canta a alegria da vida. A cigarra é uma grande cantora e passou o verão todo cantando lindas canções no alto de uma árvore. Ficava o dia inteiro cantando e olhando as formigas trabalharem sem parar.
O verão passou.  O inverno chegou.
A formiga precavida, recolheu-se ao formigueiro, pois trabalhando no estio, havia enchido o celeiro. Mas a cigarra que havia cantado todo o verão, ficou sem roupa para o frio e sem migalha de pão.
E na sua ingenuidade, julgando ter uma amiga, desceu do ramo mais alto e foi procurar a formiga. A  formiga olhou por uma fresta e perguntou:
- Quem é você?
O que quer?
Eu sou a cigarra que mora no alto da árvore, cantei o verão todinho e agora não tenho comida nem casa para me abrigar do vento e do frio.
- Ah, cantava?
- Pois agora dance!
A cigarra argumentou:
- Desculpe, mas o seu canto é muito triste. E se eu deixar de cantar, nem a senhora resiste.
Então, a cigarra pôs-se a cantar, junto com as formigas
A formiga não disse nada.
A cigarra ia saindo entristecida, quando a formiga chamou.
- Puxa vida! Então era você que ficava alegrando nossas vidas enquanto trabalhávamos? - disse a formiga.
- Sim, era eu mesma - disse chorando, a cigarra.
- Eu acho que tem razão, minha cigarra querida! Vivo juntando mil coisas e desperdiçando a vida. Quem trabalha como nós, dia e noite, noite e dia, precisa de vez em quando, de quem lhe traga alegria.
- Pode entrar, fique conosco. E assim, juntemos a cantiga da cigarra com o trabalho da formiga.
Depois que o inverno se foi, a cigarra continuou a cantar, alegrando a vida de toda a bicharada da floresta.
Moral:  "Deve-se prever sempre o dia de amanhã."



A gansa de ovos de ouro

A gansa de ovos de ouro 
Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua gansa tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo:
- Veja! Estamos ricos!
Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um  bom preço.
Na manhã seguinte, a gansa tinha posto outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço.
 E assim aconteceu durante muitos dias.
 Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria. E pensou:
"Se esta gansa põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!"
Matou a gansa e, por dentro, a gansa era igual a qualquer outra.

Moral: "Quem tudo quer tudo perde".

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Fábulas criadas pelas cursistas do Pró-letramento - Alfabetização e Linguagem do município de Morro da Fumaça

Fábula: O macaco e a anta
         Era uma vez, em uma densa floresta, um macaco que acreditava ser o mais inteligente da selva.
         Ele vivia implicando com a anta, que era muito distraída. Sempre que ela tropeçava em uma pedra, o danado acabava-se em risadas e provocações:
         _ He, he, he... Sua anta tonta a a a a!!!
         E a pobre anta, envergonhada, tentava defender-se, mas era em vão.
         _Cala a boca, primata bobão!
         Um dia, cansada das provocações que vinha sofrendo, a anta resolveu propor um desafio ao macaco, levou-lhe então a um local diferente da floresta e disse:
         _ Vamos, primata sabidão. Suba nesta árvore, maior que a sua, e prove-me que você é o rei das macaquices!
         _ Deixa comigo, anta tonta, vou mostrar que sou o melhor! – disse o macaco.
         Quando subiu na árvore o macaco não percebeu que os galhos estavam podres e acabou caindo. A anta, que a tudo assistia soltou uma sonora risada e disse:
         _Primata molengo! Há há há!
         A partir daquele dia o macaco nunca mais ironizou a anta.
         Certamente aprendeu que, nunca mais deve-se construir a felicidade sob as dificuldades e fraquezas do próximo, sem  antes conhecer as próprias capacidades e limites.
Cursistas: Fabiana Padoin e Kátia Niero


Fábula: O sapo que queria voar
Dimi era um sapo verde, grande e vivia num lago aos pés de uma montanha muito alta.
Seu maior sonho era ir até o rio que ficava em cima da montanha. Este rio era de águas claras, azuis e quentinhas.
Ele ficava horas imaginando como faria e observando os pássaros que sobrevoavam seu lago.
Seu maior desejo naquele momento era ter asas e sair voando dali até o lago tão sonhado.
Certo dia, Dimi tomou coragem e começou a escalada da montanha íngreme e cheia de obstáculos.
Quando chegou lá em cima, muito cansado e ofegante observou o tamanho da montanha escalada, e com um sentimento de missão cumprida tomou o delicioso banho que muito sonhava.
MORAL: Os sonhos não delimitam o tamanho nem onde devemos chegar, mas sim nos impulsionam a torná-los realidade.
Cursistas: Queila Zanatta e Miriani Dagostin


Fábula: A amizade entre os sapos
         Havia dois sapos muito amigos, que viviam juntos na claridade comendo bichinhos. A diferença que um era grandão e o outro pequeno, mas também bem forte e com a mesma capacidade do maior que sempre o acompanhava.
         Os dois resolveram fazer uma aposta para ver quem comia mais bichinhos sendo que cada um juntou a mesma quantidade de bichinhos. O maior debochava do menor dizendo que não conseguiria comer todos os bichos. Mas mesmo assim ele não desistiu.
Começou a competição e os dois comeram a mesma quantidade de bichos e ficaram satisfeitos.
         A amizade continuou, o maior aprendeu que o menor pode fazer o que ele faz. Às vezes com um pouco de dificuldade, mas consegue.
MORAL: Você pode quebrar barreiras, ultrapassar e ser vencedor
Cursistas: Elaine Cristina Zanatta e Rosilene Cizeski Rocha



Fábula: A borboleta isibida
         A borboletinha era uma beleza, se achava a mais linda de todas. Gostaria de ser tratada como uma rainha entre todas as borboletas. Quanta vaidade. Não tinha amigos, pois quem tentava aproximar-se era alvo de risadas e desprezo.
         __Que está fazendo em minha presença criaturinha? Não vê que sou a mais bela borboleta do que você? Se fazendo de muito importante, nem seus familiares escaparam. Mantinha-se a distância de seus pais e irmãos, pois era muito vaidosa e não queriam eles perto dela, tratava-os com frieza.
         O sábio da floresta disse a borboletinha:__ Sim você é muito formosa, mas, porém não sabe usar essa qualidade, isso irá destruí-la.
         A borboletinha nem deu confiança as palavras do sábio. Mas uma leve quietação apertou-se em seu coração. Respeitava aquele sábio, e no fundo pensava que ele tinha toda a razão. Mas logo esqueceu as suas palavras e continuava a ser arrogante.
         Um dia, o que o sábio falara a borboleta se cumpriu. Um rapazinho estava passando pela floresta e viu aquela borboletinha voando pelo bosque achou-a magnífica e com sua rede apoderou-se dela. Como deveria estar triste aquela borboletinha toda vaidosa sendo presa e atravessada por um alfinete, fazendo parte da coleção do menino.
         MORAL: Cada um tem aquilo que merece
Cursistas: Elizangela Casagrande e Mara Fátima de Costa